terça-feira, 13 de novembro de 2007

Baptizou-se a Mariana!

Foi com grande alegria que baptizámos (eu, Duarte e a minha mulher Sónia) a nossa filha Mariana. Já não era sem tempo, com os sete meses que tem. Os padrinhos foram a Diana Duarte Sousa nossa grande amiga e o Tiago Caneira, meu (grande) cunhado.

Foi na Igreja de Bicesse, no dia de São Martinho, 11 de Novembro de 2007, que nos apressámos para a missa das 11 horas (sim, foi às 11 horas do dia 11 do mês 11, mas foi puro acaso!).
Por pouco, entrava o Padre e seus ajudantes e ainda metade dos convidados não tinha chegado, inclusive o padrinho (shame on you!!). Mas, por fim, ainda acabámos todos à espera do Padre, que também se demorou.

A Mariana dormia solenemente aguardando a cerimónia.
Finalmente, fez-se silêncio fazendo crer que a missa ia começar. Entraram o Padre e três meninas acólitas, seguindo-o. Parece que desta vez os meninos ficaram em casa, preguiçosos. As mulheres são mais bem dotadas para estas coisas da assiduidade e da maturidade.

O coro fez-se notar, sempre firme, e tornou muito agradável a celebração.

Foi quando assinalámos a cruz na testa da Mariana que lhe peguei - ela tinha estado na cadeira maxicosi, espetando o pescoço, tudo querendo ver. Acordara com os cânticos que se entoaram.
Aceitou alegremente o colo e os sinais que lhe fizemos, o Padre, os pais e os padrinhos.

Lá nos sentámos novamente pois era altura das leituras. Todas.
A primeira leitura, o salmo, lindamente cantado (pelo filho do Zé do Lago), a segunda leitura, o Aleluia e o Evangelho.
Não pedimos nada mas esta comunidade deu-nos uma daquelas missas com tudo!

Depois, salvo erro na ordem, a homilia, a oração dos fiéis, o cumprimento da paz, a comunhão, a acção de graças.

A dada altura coube ao pai da criança acender a vela no círio pascal. Linda vela a que comprámos para a Mariana. Uma vela grossa com um laço em cera. Na ponta caía pendente o pavio, com direito a bola na extremidade.
Foi um sarilho acendê-la. O pavio, ao pegar chama, mais parecia um archote. Eu não sabia o que fazer aos 3 cm extra de pavio ardente que não se queriam separar da vela. Aguardei que caísse junto à chama do círio, mas nada. No fim, dei uma (leve) pancada com a vela da Mariana na base de apoio do castiçal pascal e tudo se resolveu. Suspirei. O Padre, que todo o tempo estivera ao meu lado, também.

Já não me lembro quando, mas a Mariana foi baptizada.
A sinal do Padre dirigimo-nos para junto de uma das pias baptismais, a que estava ao lado do altar (porque há outra ao fundo da Igreja, junto à entrada).
Portou-se lindamente a minha menina. Segurou-a a sua linda mãe. Alegrou-se com a água na cabeça. Veio de lá ainda mais bem disposta do que foi.

A dada altura, o Manuel, que até então se tinha comportado como um menino crescido, começou a disparatar. Experimentou todas as formas de atravessar os bancos corridos da Igreja.
Acabámos por ter que o levar lá para fora, onde ele e o primo Lourenço puderam continuar a fazer o escarcéu.

Perto do fim da missa. Mãe, Pai e toda a família da Mariana tiveram direito, cada um, a uma oração. Para que soubessem estar ao seu lado e indicar-lhe o caminho certo. Foi bonito.

Mais uma católica no meio de nós. Graças a Deus!

(logo que possa publico umas fotos)

Sem comentários: